por Thaciana de Sousa Santos
Café com aroma de mulher (imagem: Divulgação / Netflix)
Oi, gente! Vi que voltaram e fico muito feliz. Não sabia exatamente o que compartilhar com vocês hoje. Não fiz nada de diferente nas férias, apenas assisti séries. Eu amo séries, mas odeio essas que são meio esquisitas, sabe? Com assassinato, suspense… Morro de medo. Mesmo já sendo mais velha, não consigo dormir quando vejo umas coisas assim, passo a noite em claro e, qualquer barulho, já acho que algum bicho medonho vem me pegar.
Como já contei, amo The Flash, acho que já assisti umas três vezes e nunca me canso. Lembro que, até os meus 15 ou 16 anos, não assistia os episódios depois das 22h, porque tinha medo dos vilões, como o Zoom, o Savitar e o Flash Reverso. Eu sabia que era impossível eles aparecerem na minha casa, mas mesmo assim, tinha medo. Claro que não tem nada absurdo nas cenas, mas eu não me aguentava e o susto era maior.
Acho que a série mais fora do meu estilo que já assisti foi, Como defender um assassino, com a atriz Viola Davis. O meu namorado gostava muito e vivia falando que eu deveria assistir, e eu fiz isso. Acho que passei uma semana sem conseguir dormir direito, porque vi uma cena de assassinato e fiquei perturbada. A série é envolvente, tem toda uma trama cheia de mistérios e eu fiquei presa, não consegui deixar de lado (mesmo com medo). Lembro que até terminar, eu só via de dia, vai que aparecesse alguém tentando me matar de noite enquanto eu assistia! Os meus pais estariam dormindo, quem ia me defender?
Até mesmo hoje, não consigo deixar esse medo de lado. Não consigo assistir filmes de terror, não tem como. Nem que me pagassem eu assistiria Chucky, acho aquele boneco medonho. Cairia dura toda vez que olhasse uma boneca.
De modo geral, sempre gostei de séries mais engraçadas, com histórias simples. Há uns dois ou três meses, estava em alta na Netflix uma novela colombiana, Café com aroma de mulher, uma novela antiga que foi regravada. E é perfeita, chorei horrores com a história da Gaivota e do Sebastián, senti raiva com as tramas da ex-namorada do personagem, quis bater na família inteira do homem.
A novela é incrível, mas não foge do que a gente espera de uma novela assim. Um cara rico se apaixona por uma empregada, vive um romance, a família vai contra, inventam uma história para separar os dois. Ela engravida e por orgulho decide ter a criança sozinha. Ele descobre, milagrosamente a família apoia, e os dois ficam juntos. Claro que tem todo um enredo, mas resumindo, a história é essa e eu amei.
No momento, estou terminando a terceira temporada de Gilmore girls. Estou tentando entender a série, mas é sobre uma mulher que engravidou aos 16 anos e cuidou sozinha da filha. Conta o drama da vida delas. A filha acabou de passar em Harvard, Princeton e Yale. A mãe tem alguns homens aos seus pés, mas não consegue decidir qual deles quer.
A série é de 2006, com calças jeans cintura baixa, celulares com botões e com o telefone fixo em alta. Até que eu termine, não sei se indico ou não, mas com certeza, Café com aroma de mulher é a minha indicação.
Me despeço aqui, até a próxima semana!
Thaciana de Sousa Santos, a Tatá, é estudante de graduação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e escreve semanalmente para o Ciência na Rua
