Tatá vai à forra contra o editor do site e explica melhor a coluna anterior
Talvez não tenha ficado tão claro o meu ponto de vista no último texto. Aparentemente, o editor desse site acha que nós, pessoas de exatas, não entendemos de metáfora.
Mas pasmem todos: entendemos, sim. Claro que não é com tanta afeição como quem curte muito a área, mas o básico, sabemos.
Então, voltei para dizer o que o que eu realmente quis dizer na última vez. Escrevendo agora, essa última frase me pareceu confusa, mas vamos lá: metáfora ou literal?
Desde crianças somos introduzidos ao mundo das metáforas, que é tudo uma questão de “quis dizer tal coisa” e, para mim, realmente é isso. Um exemplo: quando damos a notícia para uma criança que tal pessoa morreu, falamos que “virou estrela” e entendemos o significado disso.
E para nós, já crescidos, sabemos que não devemos levar tal fala de forma tão literal, porque sabemos que é impossível. Mas, e para aquela criança que é questionadora? Vai perguntar o que aconteceu ou como tal pessoa se tornou estrela e aí?
Sobre a música que deu um click na minha mente, “olha o Sol, desligou”, é óbvio que metaforicamente, está falando sobre anoitecer, tanto que o próximo verso é “compete com a sua pele cor da noite”, então sim, editor, eu entendo que é uma metáfora e, pela língua portuguesa, não devo interpretar literalmente.
Mas eu quis mostrar sobre como funciona a minha mente quando estou no “modo estudante de exatas”.
Acho que todos esses tipos de linguagens dificulta a vida daqueles que querem aprender a nossa língua e, aparentemente, até a nossa, dos nativos.
A língua é viva e está aberta a diversas interpretações, já na Física, dividimos em referenciais. Se temos dois referenciais, temos uma resposta para cada um, e acabou. Apenas os referenciais dependem da interpretação de cada um (nós, estudantes, temos que escolhê-los com base no que é pedido pelo enunciado).
Mas, para não perder o fio da meada, vamos voltar ao que interessa: a capacidade das pessoas de exatas de entenderem metáforas. E eu espero ter deixado bem claro que entendemos, sim, às vezes só não gostamos delas mesmo, como “a Lua iluminando o Sol”, isso realmente é bem ruim em diversos níveis e, nesse caso, a capacidade de entender metáforas está em falta.
Tirando isso, nos saímos muito bem em um mundo além de integrais e derivadas.
Aproveitando que essa semana utilizei para tentar me explicar sobre a última semana, vou dar um gancho para a próxima e deixar vocês roendo as unhas de ansiedade.
Não sei se o editor deste site me permitirá colocar um vídeo do Twitter (agora chama X, né?) aqui, mas quero falar sobre um slime magnético que é capaz de passar em lugares estreitos e se envolver em objetos pequenos.
A robot made of magnetic slime inside your body
Obviously, it is time for some people to take a more serious and thorough look at the reports of graphene in some vaccines and its effects on the human body. As you can see, anything is possible and realistic. pic.twitter.com/OwZHwmx2uk
— ed rugebregt (@ed_rugebregt) December 14, 2023
Estranho, né? É realmente algo meio melequento que se move e conversaremos, na próxima quarta, como que funciona esse negócio e em quais áreas ele será um grande aliado.