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Webinar “Covid-19: depois da recuperação” acontece nesta quinta
Covid-19

por | 2 jun 2020

O Brasil já ultrapassou a apavorante marca oficial de meio milhão de contaminados pelo novo coronavírus e atingiu o saldo trágico de quase 30 mil pessoas mortas em decorrência da covid-19, passados pouco mais de três meses desde o primeiro registro de óbito causado pela doença. Entretanto, pouco mais de duas centenas de milhares de mulheres e homens de todas as idades conseguiram até o momento se recuperar de formas leves, na maioria dos casos, mas também graves e gravíssimas, do comprometimento da saúde produzido pelo Sars-CoV-2.

O que esses casos de recuperação ensinam sobre o vírus e a doença? Que indicações já temos sobre o grau de imunização que ter tido a doença confere a cada um? Que restrições de comportamento devem observar aqueles que se recuperaram da covid-19 e os que convivem com eles? São essas e outras questões relacionadas que três experientes pesquisadores – o médico imunologista Edecio Cunha Neto, da Universidade de São Paulo (USP), a médica pneumologista Margareth Dalcolmo (Fiocruz) e o biólogo Marcos Buckeridge (USP) –, junto com as jornalistas Maria Guimarães, da Pesquisa Fapesp, Mariluce Moura, do Ciência na rua, e Raíza Tourinho, do Cidacs-Fiocruz, vão abordar no webinar “Covid-19: depois da recuperação”, nesta quinta-feira, 4 de junho, a partir das 11:00 horas.

Este será o oitavo webinar da série sobre covid-19 organizado pelo projeto Ciência na rua, em parceria com a Rede CoVida (formada pelo Cidacs-Fiocruz e UFBA) e a Agência Bori. O link para acompanhá-lo e enviar comentários e perguntas pelo Zoom é https://bit.ly/3gGEOM9. A outra alternativa é assistir e participar pelo canal do Youtube do Cidacs-Fiocruz.

 

Veja abaixo quem são os participantes:

 

  • Edecio Cunha Neto é professor do Departamento de Clínica Médica e pesquisador do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da USP. É chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia e vice-coordenador do núcleo de apoio à pesquisa, além de pesquisador, do Instituto de Investigação em Imunologia, um dos INCTs da USP. Graduado pela UnB, doutor em ciências pela USP, tem pós-doutoramentos nas universidades Harvard e Stanford e, entre outras realizações obteve uma patente de vacina contra o HIV concedida pelos órgãos de licenciamento dos Estados Unidos e União Europeia, que está depositada no INPI.
  • Margareth Dalcolmo é professora na pós-graduação da PUC-RJ e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz. Graduada em medicina, especializada em pneumologia sanitária pela Fiocruz e doutorada também em pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é pneumologista clínica com experiência em instituição pública e em prática privada. Tem larga experiência na condução de protocolos de pesquisa clínica e tratamento da tuberculose e outras micobacterioses. Foi criadora e coordenadora do ambulatório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fiocruz, e sua diretora de 2009 a 2012.
  • Marcos Buckeridge é professor titular e diretor do Instituto de Biociências da USP. Como membro do Instituto de Estudos Avançados, criou e atualmente coordena o programa USP-Cidades Globais, que tem gerado iniciativas importantes relativas à covid-19. Diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (INCT do Bioetanol), descreveu mecanismos fundamentais das respostas de plantas às mudanças climáticas e, mesmo mantendo o foco central de seus estudos em fisiologia, bioquímica e biologia molecular de plantas brasileiras, produção de bioenergia e mudanças climáticas, hoje desenvolve também pesquisas relacionadas às ciências urbanas aplicadas, em especial para o desenvolvimento de propostas de políticas públicas embasadas em conhecimento científico.
  • Maria Guimarâes é jornalista de ciência da revista Pesquisa Fapesp, onde atua desde 2006, primeiro como repórter, depois editora assistente de ciência, e em seguida editora on-line, seu cargo atual. É bióloga graduada pela USP e doutora em biologia integrativa pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Especializou-se em jornalismo científico no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor-Unicamp) e, desde 2005 trabalha exclusivamente em jornalismo e divulgação científica.
  • Mariluce Moura é jornalista de ciência e pesquisadora. Criadora e diretora até 2014 da revista Pesquisa Fapesp é criadora e coordenadora do projeto Ciência na rua, voltado a investigação e disseminação de novas formas de divulgação científica para jovens de 14 a 25 anos, em especial nas camadas de baixa renda da população urbana brasileira. É graduada em jornalismo pela UFBA, e mestra e doutora em comunicação pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Raíza Tourinho, jornalista de ciência e saúde, responsável pela comunicação do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz), é uma das coordenadoras de comunicação da Rede CoVida, de pesquisadores e profissionais de comunicação, lançada em março para contribuir com o esforço de comunicação e debate da pandemia da Covid-19. É graduada em jornalismo pela UFBA e mestra em comunicação, informação e saúde pela Fiocruz.

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