por Thaciana de Sousa Santos
Na semana do Dia das Mulheres, colunista deixa de lado cientistas que a inspiram e faz o elogio da mulher fundamental em sua vida
Bom, essa é a minha última semana de férias e vou aproveitar o máximo que puder para ler, assistir filmes e séries e aproveitar o momento de paz.
Essa semana temos o dia das mulheres e eu quero deixar aqui a minha admiração por uma mulher em especial.
Podia falar de alguma cientista que despertou toda a minha vontade por seguir na área, mas não posso fazer isso, porque há alguém que esteve sempre do meu lado. O nome dela é Edinéia, há quem a chame de Néia, Néinha ou Di, mas o meu preferido é: mãe.
Na minha infância era, basicamente, só nós duas, porque o meu pai vivia viajando a trabalho. Claro que eu queria que ele tivesse sido mais presente, mas eu não mudaria em nada a minha infância.
A minha mãe sempre cuidou de mim e fez de tudo para que eu tivesse uma vida boa. Que tivesse a segurança de um lar e que nunca me faltasse nada. Me incentivou em cada passo e torceu para que os meus sonhos se realizassem.
Priorizou os meus estudos e nunca deixou de me apoiar. Com ela aprendi o que era amor e bondade. A minha mãe tem um coração imenso, sempre faz de tudo por todo mundo e me dói quando as pessoas não a valorizam, porque eu conheço o jeitinho dela e sei que faz tudo de bom grado.
Sei que ela teve uma infância difícil e acho que é por isso, que tenta ao máximo proporcionar o melhor para nós, prioriza as nossas necessidades em vez das dela. Apesar de que eu acho que isso é coisa de mãe, não é? Querer ver os filhos bem e felizes.
Mas ela tem um jeito diferente, tem um cuidado de diferente. Não é de falar eu te amo, mas demonstra amor de outra forma. Mesmo cansada, ela está aqui. Separa um pedaço da sua atenção para todos.
Não é apenas a minha mãe, é a minha melhor amiga, minha heroína e o meu exemplo de mãe e mulher. Com ela não tem tempo ruim, está sempre presente.
Me incentiva a ser melhor, em todos os aspectos, mas principalmente como ser humano. É Néinha quem escuta e acolhe os meus choros e sentimentos, não me deixa desistir e tem tanto orgulho de mim.
É Néinha quem faz das tripas coração para me ver bem e saudável. Eu queria que todos no mundo tivessem uma Néia em suas vidas.
Não é porque é minha mãe (ou talvez seja, sim), mas eu nunca conheci alguém como ela e eu não sei o que faria se eu não a tivesse. Não é apenas mãe, é mulher, amiga, trabalhadora, sonhadora, bondosa, justa, empática, cuidadora e todos os melhores adjetivos possíveis.
Obrigada mãe, por ser exatamente quem é, e eu espero poder fazer um 1/3 do que fez por mim a vida toda e o que ainda há de fazer.
Imagino que não é fácil ser você, mas eu não consigo imaginar a minha vida sem você. Não há outra mulher que me inspire como você.
Você é ótima e eu sempre estarei aqui.
Thaciana de Sousa Santos, a Tatá, é estudante de graduação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e escreve semanalmente para o Ciência na Rua