Com informações do Portal UFMG
Reunidos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na tarde da segunda-feira, 28, cerca de 70 pesquisadores discutiram ações para assistir a população de Brumadinho, após o rompimento da barragem do Feijão, da empresa Vale, na sexta-feira, 25, que resultou, até agora, em 84 mortes, além de graves danos ambientais e materiais.
Em entrevista a diferentes veículos em um intervalo da reunião, a reitora da universidade, Sandra Regina Goulart Almeida, explicou que a iniciativa busca agregar pessoas que se envolveram em ações de curto, médio e longo prazos para assistir a população de Mariana, no caso do rompimento da barragem do Fundão, da empresa Samarco, em 2015. Na época, foi criado o Programa Participa Mariana-Rio Doce, em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que criou linhas de fomento para que pesquisadores encontrassem soluções para remediar a situação.
A reitora defendeu que atender ao estado e ao país é missão da universidade pública e que muitas das pesquisas realizadas na instituição podem ajudar nos desafios que estão postos pelo desastre, seja na área ambiental, seja nas áreas de medicina e psicologia, além de engenharia. Ela explicou que grupos de direitos humanos e da veterinária já estavam em Brumadinho para prestar apoio e destacou ainda que os dois hospitais da universidade fizeram parte do plano de catátrofe desde o dia do rompimento e que a instituição está articulada com governo e ministério público para atender as diferentes demandas.
O grupo, que conta com pesquisadores também da Fiocruz, da PUC Minas e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), volta a se reunir no dia 4 de fevereiro, às 14h, no auditório A1 do Centro de Atividades Didáticas de Ciências Naturais (CAD 1), campus Pampulha. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail participaufmg@ufmg.br.