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Agricultura brasileira é dependente de polinizadores ameaçados de extinção
Meio ambiente

por | 8 fev 2019

Ivanir Ferreira – Jornal da USP
Fotos: Reprodução / Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil

A polinização na agricultura contribui para a variabilidade genética das plantas, aumento da produção e a qualidade dos frutos. A redução das florestas e alguns pesticidas mais tóxicos são as principais causas de extinção dos insetos. Segundo a bióloga Vera Imperatriz, revisora do relatório de polinização brasileiro e professora aposentada do Instituto de Biociências (IB) da Univrsidade de São Paulo (USP), existem outras causas importantes que constituem perigo aos polinizadores, entre elas cita as mudanças climáticas, a perda de hábitat, poluição ambiental, espécies invasoras e patógenos.

Dentre os poluentes ambientais, os agrotóxicos são os mais preocupantes, aponta o estudo. Na contramão deste diagnóstico, em janeiro, o Ministério da Agricultura brasileiro liberou o registro de 28 agrotóxicos e princípios ativos, entre eles o Sulfoxaflor, inseticida que está ligado ao extermínio das abelhas. O estudo propõe que se fique atento às regulamentações do uso de agrotóxicos.

A lista de insetos que sobrevoam culturas agrícolas supera o número de 600, dos quais no mínimo 250 com potencial de polinizador, revela o relatório. As abelhas predominam, representando 66% das espécies, porém, os besouros, as borboletas, as mariposas, as aves, as vespas, as moscas, os morcegos e os percevejos também fazem parte da lista.

Em termos econômicos, a polinização representou R$ 43 bilhões em 2018 para o País. Para chegar a este valor, os pesquisadores calcularam o produto da taxa de dependência de polinização pela produção anual considerando 67 cultivos. A soja responde por 60% deste valor, seguida pelo café (12%), laranja (5%) e maçã (4%). Das 191 culturas agrícolas utilizadas para a produção de alimentos no País, 114 (60%) são visitadas por polinizadores. A polinização das plantações em algumas regiões da China é feita de forma manual, mas o custo financeiro é alto e a produção e a qualidade dos frutos diminuem, explica a bióloga Vera.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relatório

A lista de insetos que sobrevoam culturas agrícolas supera o número de 600, dos quais no mínimo 250 com potencial de polinizador, revela o relatório. As abelhas predominam, representando 66% das espécies, porém, os besouros, as borboletas, as mariposas, as aves, as vespas, as moscas, os morcegos e os percevejos também fazem parte da lista.

Em termos econômicos, a polinização representou R$ 43 bilhões em 2018 para o País. Para chegar a este valor, os pesquisadores calcularam o produto da taxa de dependência de polinização pela produção anual considerando 67 cultivos. A soja responde por 60% deste valor, seguida pelo café (12%), laranja (5%) e maçã (4%). Das 191 culturas agrícolas utilizadas para a produção de alimentos no País, 114 (60%) são visitadas por polinizadores. A polinização das plantações em algumas regiões da China é feita de forma manual, mas o custo financeiro é alto e a produção e a qualidade dos frutos diminuem, explica a bióloga Vera.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações de Paula Drummond de Castro/Comunicação BPBE

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