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Universidades brasileiras ampliam presença em ranking da THE
América Latina

por | 18 jun 2019

Foto da home: Hector.carvalho – CC BY-SA 3.0

Ranking comparativo de universidades latino-americanas divulgado pela revista THE (Times Higher Education), ligada ao jornal britânico The Times, em parceria com a empresa Elsevier, aponta que as universidades brasileiras ampliaram sua presença entre as principais 150 da região. Em 2018, 43 universidades brasileiras estavam na lista, este ano, são 52. A Universidade de Campinas (Unicamp), primeira do ranking passado, caiu para a terceira posição, a Universidade de São Paulo (USP) manteve o segundo lugar, atrás da Pontifícia Universidade Católica do Chile, que, de terceira no ano passado, saltou para a liderança.

Depois de USP e Unicamp, as dez principais brasileiras da lista são a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em quarto lugar no geral, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sexta, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em oitavo, Universidade estadual Paulista (Unesp), em décimo, seguida pelas federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), Santa Catarina (UFSC) e Rio de Janeiro (UFRJ) e, por fim, a Universidade de Brasília (UnB), 15ª do ranking geral, que subiu uma posição.

A UnB foi uma das instituições acusadas pelo ministro da educação Abraham Weintraub, em abril, de fazer “balbúrdia” em vez de “procurar melhorar o desempenho acadêmico”. As outras universidades mencionadas pelo ministro foram a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que caiu da 30ª para a 31ª posição, e a Universidade Federal Fluminense (UFF), que saltou da 45ª para a 33ª.

O Chile é o segundo país mais representado na lista, com 30 universidades. Em seguida está a Colômbia, que passou de 19 para 22, ultrapassando o México, que tinha 22 e passou para 21. A Argentina é a quinta mais representada, com sete instituições.

A metodologia do ranking para a América Latina é uma adaptação daquela aplicada para a elaboração do ranking mundial, em que são usados os mesmos critérios – divididos em cinco categorias e 13 subcategorias – mas com pesos diferentes para se adequar à realidade da região.  A categoria ensino, ou ambiente de aprendizado, se divide nas subcategorias avaliação de reputação, receita institucional (proporcional ao tamanho do quadro de funcionários e ajustado pela paridade do poder de compra), proporção entre funcionários (inclusive professores) e estudantes, proporção entre doutorados e bacharelados e proporção entre doutorados outorgados e docentes. A categoria pesquisa é dividida em avaliação de reputação, produtividade de pesquisa e receita para pesquisa (tambem proporcional ao tamanho do quadro de funcionários e ajustado pela paridade do poder de compra). A categoria perspectiva internacional se divide em proporção de estudantes internacionais, proporção de pessoal internacional e colaboração internacional. As áreas de citações e industry income não têm subdivisões.  O PDF com o ranking está disponível aqui. Maiores detalhes da metodologia podem ser encontrados no site da THE.

 

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