Estamos a alguns dias do maior festival mundial de papo de ciência no boteco. Dia 14 de maio começa em 52 cidades do Brasil o Pint of Science – um brinde à ciência.
No Brasil, o evento começou em 2015, unicamente na cidade de São Carlos. Em 2016 alcançou sete municípios, em 2017 chegou a 22 cidades e em 2018 haverá encontros entre cientistas e cidadãos comuns em 56 cidades da região norte à sul, de Macapá a Porto Alegre.
A ideia é trazer temas inquietantes e divertidos que, normalmente só são tratados nas bancadas dos laboratórios, para as mesas de bar e trocar boas histórias com os cientistas que produzem a ciência e os casos que estarão em pauta.
Em alguns dias, o Ciência na rua vai botar uma entrevista em vídeo com a coordenadora nacional do Pint of Science no Brasil desde 2016, Natália Parternak, que é bióloga, especialista em microbiologia e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). Na conversa, Natália vai contar detalhes, reflexos positivos e muitos casos divertidos do festival.
Na capital de São Paulo, o Pint of Science acontece em 12 bares nos três dias de festival: 14, 15 e 16 de maio. Logo abaixo, pinçamos alguns dos bate-papo e colocamos aqui para vocês. A programação completa está no site do evento: pintofscience.com.br
SÃO PAULO:
Dia 14.05
19h30
Tubaína – Rua Haddock Lobo, 74 – Cerqueira César – Telefone: (11)3129-4930
A flecha do tempo: Porque envelhecemos e nunca rejuvenescemos
Gastão Krein, professor do Instituto de Física Teórica da Unesp desde 1991. Trabalha na área de física das interações fortes. O tema do encontro com ele: as transformações da matéria, a propagação da luz e outros fenômenos naturais acontecem no espaço e transcorrem no tempo. As leis da Física que explicam esses fenômenos, revelam-se reversíveis no tempo. Essas leis não reconhecem diferença entre o passado e o futuro. Por outro lado, no nosso cotidiano experimentamos fenômenos que somente se movem pra frente no tempo: verificamos fumaça saindo e não entrando em chaminés, envelhecemos e não rejuvenescemos. Ou seja, nossa experiência cotidiana está marcada pela flecha do tempo. Como a Física explica esse paradoxo do tempo é o tema dessa conversa.
20h30
Cervejaria Nacional – Av. Pedroso de Morais 604 Pinheiros. Telefone: (11) 3034-4318 (Necessário fazer reservas de mesa)
Comida de rua e suas diferentes abordagens
Marcelo Traldi, professor pesquisador do Centro Universitário Senac, estuda e trabalha com alimentação há 25 anos e foi diretor de operações da Vila dos Atletas durante os jogos Olímpicos de 2016 operando um dos maiores restaurantes do mundo. Vai falar sobre o papel e a importância da comida de rua no cotidiano do brasileiro.
Dia 15.05
19h30
Bar da Avareza – Rua Augusta, 591 – Consolação. Telefone: (11) 3969-0203 (Necessário fazer reservas de mesa)
Levitação acústica de cerveja: Pode isso Arnaldo?
Marco Aurelio Brizzotti tem um objetivo simples: levitar e transportar objetos com som . A técnica de levitação acústica utiliza ondas sonoras para levitar pequenos objetos em ar, podendo ser utilizada para suspender objetos sólidos, substâncias líquidas e até insetos. Seria capaz de levitar cerveja? Desafio aceito! Explicaremos o princípio de funcionamento do dispositivo e tentaremos utilizar um levitador acústico portátil para levitar gotas de cerveja.
Dia 16.05
19h30
Delirium Café São Paulo – R. Ferreira de Araújo, 589 – Pinheiros. Telefone: (11) 2495-2225 (Necessário fazer reservas de mesa)
100 anos da gripe espanhola: o mundo sem vacinas
Luciana Magalhães Monaco é doutora em educação em museus de ciências, atua na formação de educadores, produção de materiais educativos e culturais, gestão de projetos culturais e de divulgação científica. É coordenadora do Núcleo de Difusão do Conhecimento do Instituto Butantan desde 2012 e é presidente da Comissão 100 anos da Gripe Espanhola – imagine o mundo sem vacinas. Você já imaginou como era o mundo antes da invenção das vacinas? Venha conhecer a realidade vivida por nossos antepassados.100 anos da gripe espanhola: o mundo sem vacinas.
…
SALVADOR:
Barravento – Av. Oceânica, 814 – Barra
Dia 14.05 – 19h30
Universidade Pública e conhecimento
João Carlos Salles é doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas, pós-doutor pela Université Paris e professor associado da Universidade Federal da Bahia e atualmente reitor da universidade. Paulo Miguez é doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea (UFBA), professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (UFBA).
15.05 – 19h30
Desenvolvimento e futuro dos automóveis
Ailton Lima Junior possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Bahia (1991) e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Bahia (2003) e é professor assistente da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica e de produção, com ênfase em Aproveitamento da Energia, atuando principalmente nos seguintes temas: vestibular, estática, dinâmica, elementos de máquinas, dinâmica veicular, custos de energia, racionalização de produção pecuária.
16.05 – 19h30
Dança em Processo
Fabiana Dultra Britto (Docente da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, desde 2004 e Pró-Reitora de Extensão Universitária da UFBA, desde setembro/2014. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia entre 2006-11. Possui graduação em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal da Bahia (1987), Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1993), Doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002), Pós-Doutorado em Arte Pública)
Carangueijo do Porto Av. Oceânica, 819 – Barra
Dia 14.05 – 19h30
A Revolução Blockchain. O que é ? Como irá transformar as diversas relações ?
Blockchain é uma tecnologia emergente que elimina a necessidade de uma terceira parte confiável (como bancos, cartórios, etc.) e cria uma entidade de confiança descentralizada para realização de transações de ativos entre pares na Internet. Possibilita a realização de um sistema de acordo em escala global, trazendo respostas para importantes desafios da sociedade. O caráter disruptivo é imenso e aplicações estão surgindo em diversas áreas: ciências, saúde, artes, governo, etc., para além das criptomoedas. Mas, quais seus principais elementos e propriedades ? Qual seu impacto para a sociedade?
Fabíola Gonçalves Pereira Greve (Professora associada do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia, doutora em Ciência da Computação pela Université Rennes I e pós-doutora na Paris-Sorbonnes Universités, França. Atual coordenadora da Comissão Especial de Redes e Sistemas Distribuídos da Sociedade Brasileira de Computação e Assessora de Tecnologia da Informação da Reitoria da UFBA. Coordena o grupo de computação distribuída GAUDI, onde lidera pesquisas nacionais e internacionais na área. )
Dia 15.05 – 19h30
Marcando um Gol de Placa – A Estatística no Futebol
Paulo Henrique Ferreira da Silva (Paulo Henrique Ferreira da Silva é Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia, junto ao Departamento de Estatística do Instituto de Matemática e Estatística, Pesquisador Associado do CEPID-CeMEAI e também Coordenador do Centro de Estudos do Risco (CER-UFBA). Paulo Henrique Ferreira da Silva é Doutor em Estatística pela Universidade Federal de São Carlos (2015), Mestre em Estatística pela Universidade Federal de São Carlos (2011), e Bacharel em Estatística pela Universidade Federal de São Carlos (200)
Dia 16.05 – 19h30
Baia de Todos os Santos (Kirimurê)
Baia de Todos os Santos, Kirimurê dos Tupinambás. Local de nascimento da Bahia e do Brasil. A “palestra” abordará temas relacionados à Baia de Todos os Santos desde a chegada das naus Portuguesas em 1501 à sua transformação em berço de desenvolvimento econômico e cultural do Brasil.
Jailson Bittencourt de Andrade (Professor Titular e Pró-Reitor de Pós-graduação e Pesquisa do Centro Universitário SENAI-CIMATEC. É pesquisador do CNPq desde 1988, atualmente está no nível 1A. É Licenciado e Bacharel em Química (UFBA), Mestre em Ciências (UFBA), Doutor em Ciências em Química Analítica e Inorgânica (PUC-RJ) e realizou estudos em nível de Pós-Doutorado no Brookhaven National Laboratory (NY-USA) e foi pesquisador visitante no Desert Research Institute (NV-USA). É Membro da Ordem Nacional do Mérito Científico, no grau de Grã )
Tampinha Bar – R. Caetano Moura, 34 – Federação
Dia 14.05 – 19h30
Farmácia Viva: A Farmácia Social do Povo para o Povo
O projeto Farmácias-Vivas passa a estimular o emprego de plantas, de uso popular, selecionadas cientificamente pela eficácia e segurança. Seu planejamento foi inicialmente direcionado para uso no nordeste do Brasil, a fim de colaborar com a insuficiência de cuidados primários à saúde bem como estimular os hábitos dessa população com as práticas de medicina caseira nas quais se utilizam predominantemente as espécies vegetais.
Mara Zelia Almeida (Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), mestrado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba (1982) e doutorado em Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Concluiu Pós Doutorado na Escola Nacional de Botânica Tropical do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2012). Atualmente é Professora Associada IV da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia, Coordena)
Dia 15.05 – 19h30
Enxergando a natureza com as lentes da microbiologia
Pedro Milet Meirelles (Professor Adjunto do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia. Membro permanente da Pós-Graduação em Microbiologia (UFBA). Tem como principal interesse a Biologia Integrativa, especialmente relacionada a ambientes marinhos. Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (setembro de 2009). Mestre e Doutor em Genética no Instituto de Biologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência em Ecologia, Microbiologia, Bioinformática e Genética. Atua principalmente )
Dia 16.05 – 19h30
A luta pelo Direito à Saúde no Brasil
Carmen Fontes de Souza Teixeira (Graduada em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (1978). Mestrado em Saúde Comunitária pela Universidade Federal da Bahia (1982) e Doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (1996). Professora do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e do curso de Mestrado do Programa de Estudos Interdisciplinares sobre Universidade, no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA. Docente do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA)