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Leitor sustentável

 

 Dica única: leia tudo o que puder. O que cair na frente, ao lado, atrás. Ao ler, você melhora sua taxa de sucesso. Seja na prova do Enem, seja numa entrevista de emprego sua reserva de leitura será notada.

Interpretar aonde a questão ou a conversa estão indo é o começo da resolução. Caso contrário, como diz o pessoal da antiga, a gente pode confundir alho com bugalho, tomada com nariz de porco. E, pronto, vamos desafinar.

Tornar a leitura um hábito nos salva não apenas da solidão, como também da saia justa de não ter o que dizer quando ouvimos uma pergunta. A salvação acontece porque a leitura aumenta nosso repertório de saberes e, por consequência, de poderes.

É evidente que você não é obrigado a saber tudo. Por sinal, sabemos até bem pouco. Mas o fato de sermos leitores nos ajuda a raciocinar mais rápido e a associar algo que ainda não sabemos com algo que já sabíamos.

Por exemplo, se você compreende o conceito de Rede, pois já leu em vários lugares sobre ela, mesmo não sendo especialista no assunto, você sentirá energia para seguir na conversação.

A leitura sistemática e orgânica aumenta nossa taxa de abstração. Usando a velha e excelente imagem: a abstração nos auxilia a ver a floresta além da árvore. O texto dentro do contexto. A diferença entre fato e versão.

 Ler é capital sólido. É verdade que nunca o mundo esteve tão líquido. Mas, até por isso mesmo, a leitura nos dá horizonte para voarmos em ambientes turbulentos. Ambientes que exigem criatividade e inovação.

Para atiçar a criatividade e inovar, a gente precisa de muito combustível na cachola. E ninguém ainda inventou um posto de abastecimento de ideias tão prático e barato quanto a leitura.

 

Fernanda Pompeu é escritora. Mantém o blog Fernanda Pompeu Digital: https://www.fernandapompeu.com.br

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