Com informações do site do MCTI
Programa de Imersão Científica é voltado para alunas do segundo ano do ensino médio e professoras; auxílio para participantes é de R$ 600
O Futuras Cientistas está com vagas abertas para a Imersão Científica em 2025. O programa, iniciativa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), estendeu o prazo para inscrições na semana passada, “para ampliar oportunidades de participação de alunas e professoras da rede pública de todo o Brasil, de maneira a democratizar o acesso à ciência e à tecnologia”, de acordo com o site do MCTI.
Também ao site do ministério, a idealizadora do programa e diretora do CETENE, Giovanna Machado, explicou a prorrogação e o aumento do auxílio de R$ 483 para R$ 600: “Nosso objetivo é garantir que o máximo de jovens e educadoras possam vivenciar a experiência transformadora que é a Imersão Científica. A ciência precisa ser inclusiva e acessível, por isso decidimos prorrogar as inscrições e aumentar o valor do auxílio. Queremos que essas jovens vejam que a ciência é um campo aberto para elas, cheio de possibilidades”.
O programa oferece 470 vagas para alunas do 2º ano do Ensino Médio e professoras do Ensino Médio de redes públicas estaduais. Desse total, 160 vagas são para alunas de escolas regulares, 160 para estudantes em tempo integral, semi-integral ou do ensino técnico e 150 para docentes. Estão reservadas 10% das vagas para pessoas com deficiência, pessoas pretas, pardas, indígenas, trans e travestis.
Esta edição da Imersão Científica está prevista para começar em 4 de janeiro com uma série de atividades, como mentorias, preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e estágio supervisionado. Criado em 2012, o programa tem o objetivo de fomentar o interesse de meninas e mulheres nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). A Imersão Científica é a primeira etapa do programa Futuras Cientistas e proporciona às participantes oportunidades de vivenciar o dia a dia de uma cientista, possibilitando o contato direto com a prática científica em um ambiente de pesquisa.
“O que me levou a me inscrever no programa foi para ser exemplo para minhas alunas e eu amei a experiência. Tanto amei que fiz campanha para todas as minhas turmas e consegui inscrever dez meninas para essa nova seleção. Também já estou preparando as alunas dos primeiros anos, mostrando o quão importante é participar dessa vivência do programa”, disse ao site do MCTI a professora de arte da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Eurídice Cadaval, em Itapissuma (PE), Silvanda de Arruda, que também já participou do Futuras Cientistas.
Para saber mais sobre o programa e inscrições, acesse o link.
