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Então como ficamos?

por | 10 mar 2016

TC7

Você também conhece a história da floresta e das árvores. Alguém sábio deve ter advertido: Foque na árvore, mas não esqueça de ver a floresta. Ou o contrário: Abra a visão para a floresta, mas não deixe de observar a árvore.

Em algum momento da vida, você se perguntou serei generalista ou especialista? Procuro um clínico geral ou um neurologista? No meu caso de redatora, me atenho ao texto ou ao contexto? Trabalho um estilo ou fico sem estilo?

Creio que a melhor resposta começará com um Depende. Há momentos para ser focado e enfiar a cara no problema, outros para ser distraído e contar estrelas no céu. Quando quero descansar, a árvore é a minha casa. Quando quero me aventurar é a floresta quem interessa.

Na conversa da mesa do bar, ser generalista é todo o encanto. Aquela pessoa popular que conhece dois minutos de cada assunto. Já numa conversa sobre emprego, mostrar-se especialista – e portanto com competências e habilidades definidas – pode garantir a oportunidade.

Acho que o ganho real é não dar tanta bola para as definições que se oferecem para nos autodefinir. Se alguém pergunta se sou focada, respondo: Depende do propósito. Se sou distraída? Depende da situação.

Mas se insistirem muito por uma resposta única, prefiro dizer que sou um liquidificador. Ponho dentro dele: árvore, floresta, texto, contexto, números, estrelas e muita água. Depois aperto o botão.


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Fernanda Pompeu é webcronista louca por ciência.

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