De todos os museus do Brasil, menos da metade (cerca de 49%) têm serviços educativos. Ou seja, mais de 51% dessas instituições não têm como orientar estudantes, professores e preparar roteiros educativos. Os dados são do Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram e se referem ao ano de 2017.
Tentando minimizar a falta desses núcleos educativos, as organizações não governamentais Parceiros da Educação e Tomara! Educação e Cultura desenvolveram o Caderno Digital Sobre Educação em Museus, publicação que oferece ideias de roteiros e aborgens para visitas a museus.
Cientistas como o arqueólogo Walter Neves, professor da Universidade de São Paulo (USP) e o biólogo Pedro Meirelles, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) disseram em entrevistas ao Ciência na rua que o museu é o lugar por excelência para crianças e jovens descobrirem e experimentarem a ciência e a tecnologia. Sem eles fica difícil impactar e convidar os meninos e meninas a produzir conhecimento no futuro.
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Daí porque as visitas monitoradas, com roteiros bem desenvolvidos são tão importantes. A ideia do caderno é, justamente, alinhar o que é visto na escola, os conteúdos das aulas, com o que o museu oferece, para potencializar a experiência.
Lembrando que a publicação é resultado do projeto Conexões Culturais: museu, comunidade e escola, que entre setembro e dezembro de 2017 levou 2,8 mil alunos, professores e familiares de escolas da rede estadual de São Paulo para museus da capital, como o Memorial da Resistência, museu Afro Brasil, museu da Imigração e Pinacoteca.
Agora vem a parte melhor: conseguimos a versão digital do Caderno Digital Sobre Educação em Museus e vamos disponibilizar aqui para os leitores.