Tatá comenta o céu enfumaçado em São Paulo e o aquecimento global
Cá entre nós, eu tinha outros planos para o texto dessa semana. Talvez explicar a lei de Gravitação Universal de Newton, visto que gerou o maior bafafá na época. Mas temos assuntos mais urgentes no momento, como: céu de São Paulo.
Não sei como está o céu entre outros estados, mas há alguns minutos recebi uma mensagem de que o governo está indicando usar máscaras e evitar atividades físicas ao ar livre.
Já falamos sobre aquecimento global e essa temperatura elevadíssima, mas e as queimadas? Falamos a respeito? Pois é hoje que vamos falar, então.
Por causa da rotina pesada, eu fico meio distante das notícias sobre o país, mas fui percebendo que o céu anda meio cinzento, não vejo mais o brilho do Sol ou, quando é possível ver, ele está avermelhado por consequência das queimadas. E a Lua também anda meio encoberta.
Meu quarto vive cheio de ciscos pretos e todo dia eu me perguntava: “Nossa, quem está fazendo churrasco em plena semana?”. Mas percebi que tinha algo errado, pois era todos os dias, e a carne não está barata assim.
Foi aí que descobri sobre as queimadas e os incêndios. Está fora da minha alçada explicar o impacto que isso gerará na economia (isso eu deixo para o Vinne) ou sobre como o Ministério do Meio Ambiente vai enfrentar esse problema (qualquer coisa, Luiza elaborará uma opinião).
Mas eu, com a minha meia graduação em Física, quero explicar os impactos que tais ações causam na nossa atmosfera, intensificando, novamente, o aquecimento global.
As queimadas liberam gases como CO2 e metano, aumentando o fenômeno natural do efeito estufa. Esses gases, presos na atmosfera, retêm calor (energia térmica em trânsito) e aumentam a temperatura do planeta, provocando mudanças climáticas de uma forma que não é natural.
Não sei se é de conhecimento geral, mas, sim, o fenômeno efeito estufa é natural, e também é natural que a temperatura do planeta aumente com o passar dos anos. Mas, por causa das atividades do ser humano, o efeito estufa está cada vez mais intenso e algumas das consequências da elevaçnao da temperatura podem ser irreversíveis.
Agora temos que lidar com os estragos que fizemos e tentar melhorar para não piorar o que nitidamente já está ruim. Não é que vamos viver um apocalipse (espero eu).