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Contra Tempo – parte 19

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Bia adentra uma ampla sala com altas estantes acinzentadas e repletas de livros. Ela contempla, admirada. Há uma escada encostada a uma das estantes. Ao lado, um quadro de fundo branco com uma pintura em preto feita pela técnica do estêncil. Ao centro da pintura, há um corpo humano no chão, de barriga para cima. Abaixo dele, o texto: “seja marginal, seja herói”. Sobre uma estante mais baixa, o pedaço de um crânio é sustentado por um pequeno pedestal metálico e envolvido por uma caixa de vidro. Bia continua andando e se aproxima de uma das esculturas dos profetas feitas por Aleijadinho. Atrás dela há três quadros pendurados na parede: o Abaporu, um documento com um brasão e o título “Carta de Alforria” e o catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Abaporu é uma pintura a óleo e representa a cena diurna de uma figura humana de pele bege clara, nua e sentada em um campo ao lado de um cacto sob o sol. A pessoa é retratada desproporcionalmente, com seus pés, pernas e mãos maiores e mais detalhados do que a cabeça e o rosto que é quase indefinido. Impressionada, Bia diz: “Como o professor e o pessoal conseguiram guardar tudo isso?”.

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Audiodescrição:
Bia adentra uma ampla sala com altas estantes acinzentadas e repletas de livros. Ela contempla, admirada. Há uma escada encostada a uma das estantes. Ao lado, um quadro de fundo branco com uma pintura em preto feita pela técnica do estêncil. Ao centro da pintura, há um corpo humano no chão, de barriga para cima. Abaixo dele, o texto: “seja marginal, seja herói”. Sobre uma estante mais baixa, o pedaço de um crânio é sustentado por um pequeno pedestal metálico e envolvido por uma caixa de vidro. Bia continua andando e se aproxima de uma das esculturas dos profetas feitas por Aleijadinho. Atrás dela há três quadros pendurados na parede: o Abaporu, um documento com um brasão e o título “Carta de Alforria” e o catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Abaporu é uma pintura a óleo e representa a cena diurna de uma figura humana de pele bege clara, nua e sentada em um campo ao lado de um cacto sob o sol. A pessoa é retratada desproporcionalmente, com seus pés, pernas e mãos maiores e mais detalhados do que a cabeça e o rosto que é quase indefinido. Impressionada, Bia diz: “Como o professor e o pessoal conseguiram guardar tudo isso?”.

 

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