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Onças vivem em árvores durante as cheias na Amazônia

por | 9 set 2016

Um trabalho inédito realizado pelos pesquisadores do Instituto Mamirauá comprova que as onças chegam a ficar até 4 meses sobre as árvores, durante as épocas de cheias. Através do sinal de colares colocados nos animais por pesquisadores, a equipe descobriu que em vez das onças se afastarem, em busca de terra firme, elas ficam por ali mesmo.

A pesquisa foi um dos temas do programa Globo Repórter, na edição do último dia 2 de setembro e mostrou uma expedição rumo a Mamirauá, no estado do Amazonas. Lá os pesquisadores estudam o comportamento das onças, que vivem em uma área de mais de 1,1 milhão de hectares de selva inundada.

“Elas se alimentam, a principal presa são as preguiças, elas se movimentam de uma árvore para outra, elas acasalam , elas se reproduzem”, explica a médica veterinária Louise Maranhão, no vídeo da reportagem. (link do vídeo: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/oncas-vivem-em-arvores-durante-o-periodo-de-inundacao-na-amazonia.html)

Ainda na expedição foi mostrado o trabalho de outros pesquisadores, unidos à  população ribeirinha para preservar a floresta. O objetivo é ajudar a manter a Floresta Amazônica de pé e o equilíbrio de todos os animais e a população local.

Uma das experiências contadas no programa é a de Fernanda Paim, uma pesquisadora que ficou 188 dias vivendo na Amazônia, contando com o apoio das comunidades ribeirinhas, para estudar o macaco-de-cheiro-da-cabeça-preta. A espécie só pode ser encontrada no Mamirauá.

A Amazônia abriga a maior diversidade de espécies do mundo, apenas na região perto de Manaus há 800 espécies de aves, mas em toda sua extensão há cerca de 1,2 mil espécies de aves. (link do vídeo: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/pesquisadores-e-ribeirinhos-se-unem-para-preservar-floresta.html)

A operação que devolve à natureza o peixe-boi, animal quase extinto também foi retratada no programa. O trabalho é realizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), considerado um porto seguro para os peixes-bois há mais de 40 anos. Como mamíferos aquáticos, a espécie precisa sair da água para respirar e acabam virando alvo fácil dos caçadores.

Além deles, os filhotes de tartarugas também recebem atenção especial. Índios e pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) são parceiros na proteção dos ninhos e no cuidado dos filhotes até o período de soltura. Graças ao trabalho, mais de 3 milhões de filhotes de tartarugas foram soltos nos rios da Amazônia.

A equipe do Globo Repórter acompanhou uma soltura na comunidade dos índios Baré, em Nova Esperança. (link do vídeo: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/operacao-devolve-natureza-o-peixe-boi-animal-quase-extinto.html)

E no último bloco dessa edição do programa é mostrado o trabalho de cultivo de plantas medicinais e os frutos nos laboratórios. Uma planta da Amazônia foi testada como repelente contra o Aedes aegypti. É a pimenta-de-macaco, uma planta que contém óleo essencial de ação inseticida. Ela foi transformada em repelente nos laboratório e pode afastar o Aedes aegypti.  (link do vídeo: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/planta-da-amazonia-e-testada-como-repelente-contra-o-aedes-aegypti.html)
 

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