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O que andavam aprontando essas mentes brilhantes dos 14 aos 25 anos? Aí estão Paulo Artaxo, Ado Jorio, Adriano Nunes-Nesi e Alvaro Avezum
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por | 22 jan 2016

Entre os 3.126 cientistas apontados pela Divisão de Propriedade Intelectual e Ciência da Thomson Reuters como as mentes científicas mais influentes do mundo (The World’s Most Influential Scientific Minds 2015) estão apenas quatro brasileiros: Paulo Artaxo, Ado Jorio, Adriano Nunes-Nesi e Alvaro Avezum.

O que eles faziam entre os 14 e os 25 anos? Ciência na rua vai mostrar isso a você, começando por Paulo Artaxo, professor do Departamento de Física da Universidade de São Paulo, na área de Geociências. Leia a matéria: O garoto tímido da zona norte de São Paulo virou um cientista influente no mundo. 

Depois virão Álvaro Avezum, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, pesquisador na área de Medicina Clínica, Ado Jorio, professor de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Adriano Nunes-Nesi, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) dedicado a Ciências das Plantas e dos Animais.

Vale explicar que os “mais brilhantes” e mais influentes entre os cerca de 9 milhões de pesquisadores contabilizados pela Thomson Reuters são, como explicou a Agência Fapesp na segunda, 18 de janeiro, os cientistas cujos artigos foram os mais citados ao longo de um período de 11 anos, entre 2003 e 2013. Foram avaliados mais de 120 mil papers.

Os cientistas selecionados são responsáveis, de acordo com a metodologia adotada pela Thomson Reuters, por 1% dos artigos mais citados em 21 áreas de pesquisa. “Artaxo, por exemplo, está entre os 148 mais citados em Geociências; Jorio, por sua vez, está entre os 119 da Física”, conta a Agência Fapesp.

O levantamento da Thomsom Reuters identificou também os 19 cientistas mais populares – responsáveis por 0,1% dos papers mais citados. E o primeiro lugar foi, pelo segundo ano consecutivo, para Stacey B. Gabriel, pesquisadora do Broad Institute of MIT e Harvard, com 25 artigos muito populares, inclusive suas contribuições ao projeto Atlas do Genoma do Câncer.

Quase a metade dos 3.126 pesquisadores da lista está vinculada a instituições sediadas nos Estados Unidos, ainda de acordo com a Agência fapesp. Os demais se distribuem entre instituições do Reino Unido, Alemanha, China, Austrália, Canadá, Holanda, Japão, França, Suíça, Arábia Saudita e Espanha.

Entre as 21 áreas de pesquisa classificadas, as maiores – por mais prolíficas – são as das Ciências da Vida: Medicina Clínica, Biologia e Bioquímica e Biologia Molecular e Genética. Ciências da Computação, Matemática e Economia e Negócios reúnem um número menor de pesquisadores que produzem, proporcionalmente, menos artigos.

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