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Este congresso pode mapear e entender a pesquisa que se faz na UFBA
Evento

por | 26 jun 2016

Antes mesmo que se possa navegar de 14 a 17 de julho pelos mais de 2 mil trabalhos que  vão constituir o Congresso da UFBA, bordejando umas tantas propostas, fazendo o reconhecimento de outras e mergulhando fundo naquelas com que se tiver maiores afinidades, o programa ainda não consolidado do evento oferece pistas interessantes do que é, aos 70 anos, a Universidade Federal da Bahia quanto à produção do conhecimento.

Independentemente de quais sejam as áreas em que na UFBA se faz contribuições na fronteira do conhecimento, ressalta das propostas encaminhadas ao Congresso por mais de 3 mil pessoas, entre professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos, uma grande concentração de trabalhos em medicina/enfermagem/nutrição e em letras/linguística/literatura. Chama atenção, em paralelo, propostas que parecem refletir o grande espaço ocupado em anos recentes pelos estudos ligados a inclusão social, direitos das minorias e expressões da cultura popular.

Mas, a curiosidade se justifica, onde se desenvolve mesmo a pesquisa científica mais avançada? Uma pista possível para responder à questão está em seus oito Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que integram a lista dos 252 de todo o país aprovados no mês passado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para receber apoio federal e estadual. Esses institutos, que serão objeto de uma mesa específica durante o Congresso da UFBA, voltam-se para medicina e saúde (três), ecologia (dois), energia e meio ambiente, geofísica de petróleo e comunicação.

Coordenada pelo pró-reitor de Pesquisa, Criação e Inovação, Olival Freire Junior, essa mesa — “Os novos INCTs baianos – perspectivas de desenvolvimento” — propiciará à comunidade científica e à sociedade uma oportunidade de conhecer os objetivos e o impacto potencial dos resultados das pesquisas propostas por cada um dos institutos, cujos projetos foram previamente avaliados por um comitê internacional de alto nível.  Registre-se que eles articulam com os especialistas locais pesquisadores de universidades de todo o país e de instituições internacionais.

Nesse debate dos INCTs baianos também será discutido o projeto proposto pela reitoria de criar um Centro de Estudos Avançados com o objetivo de articular os institutos e fortalecer a pesquisa científica na Bahia, com sua decisiva inserção na vida cotidiana da universidade.

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