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Aplicativo de celular ajuda a fiscalizar focos da Dengue
Tecnologia

por | 8 abr 2016

[media-credit name=”Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília” link=”https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/16891554330″ align=”aligncenter” width=”637″]

 

unspecified (2)Imagine que você está andando pelas ruas da sua cidade e depara com um local de água parada, um possível foco de criação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e chikungunya. O que você faz? Pode tirar uma foto e mandar para a prefeitura da sua cidade pelo seu celular.

Essa é a proposta do Sem Dengue, uma plataforma gratuita para ajudar a população na fiscalização de pontos de proliferação do mosquito nas cidades. O aplicativo foi desenvolvido pela rede social Colab.re — uma startup cívica mantida com recursos de empresas investidoras, em parceria com algumas prefeituras. Atualmente já são 30 os municípios participantes, incluindo São Paulo.

“No aplicativo do Colab.re, criado há três anos, já tínhamos denúncias de focos da dengue e aproximadamente 100 prefeituras cadastradas. Com a demanda, criamos um novo app exclusivo para o combate do mosquito, com a mesma proposta de ser um canal direto com o poder público”, conta Paulo Pandolfi, de 32 anos, publicitário, especialista em marketing digital e cofundador do aplicativo. “Ainda estamos trabalhando para a adesão de mais prefeituras no Sem Dengue”.unspecified (3) copy

No ar desde final de janeiro deste ano, a plataforma e reúne 50 mil usuários. Em março também entrou no ar uma versão que abrange os demais países da America Latina, chamado Sin Zica. “Fomos procurados pelos países vizinhos, preocupados com a incidência da zika em algumas cidades, para criarmos uma versão local”, explica Paulo.

Como funciona? Basta tirar uma foto do local, possível foco do mosquito, enviar pelo aplicativo junto com sua localização e uma descrição da ocorrência. Pronto. Instantaneamente essas informações são recebidas no Monitor Colab.re, sistema de gerenciamento de todas as demandas relatadas, os agentes endêmicos, das prefeituras participantes recebem a notificação e vão ao local. Após a visita, o cidadão recebe respostas via aplicativo e e-mail sobre a ação tomada pelo município para a ocorrência.

“Algumas prefeituras usam a ferramenta como mapeamento de um atendimento estratégico para operações macro na cidade. Através do Monitor Colab.re eles conseguem visualizar as publicações dos usuários com monitoramento por filtros de gestão, como ocorrências por bairro, por data, entre outros”, comenta Paulo.

O aplicativo Sem Dengue é gratuito e está disponível para os sistemas Android e iOS e não necessita de cadastro prévio.

Outros aplicativos

 O Ciência na Rua fez um levantamento de outros aplicativos criados para ajudar no combate ao mosquito transmissor da Dengue:

Busca Dengue

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Exclusivo para usuários de smartphones iOS, o aplicativo traz informações sobre o vírus, o mosquito, os principais sintomas e como se prevenir e eliminar os focos de criação do Aedes Aegypti.

 

Sai Zika

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Disponível para smartphones com iOS e também para computadores do sistema operacional Windows, além de uma versão web, traz notícias sobre as três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti e permite denúncias de focos da dengue.

 

Dengue x Chik x Zika 

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Disponível apenas para Android, o app traz um teste gratuito com uma várias de perguntas para avaliar a possibilidade do usuário estar contaminado pelo vírus causador da dengue, zika e chikungunya.

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